Dr. Gabriel Gil

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Dr. Gabriel Gil

Médico especialista em Radioterapia

Radiocirurgia Estereotáxica (SRS)

A Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) é um procedimento não cirúrgico utilizado principalmente para o tratamento de pequenos tumores no cérebro, utilizando radiação de forma mais precisa que a radioterapia convencional.

O que é a Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) ?

Apesar do nome, a Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) não é um procedimento cirúrgico, ela utiliza a radiação por meio de coordenadas em três dimensões para gerar radiação em uma pequena área.

 Por esse motivo ela é uma técnica utilizada para tumores pequenos e médios de locais delicados do nosso corpo como na cabeça e pescoço, permitindo um tratamento menos invasivo que a radioterapia convencional, que teria um alto poder destrutivo para tecidos saudáveis próximos, e que a intervenção cirúrgica, a qual muitas vezes possui difícil acesso. Dessa maneira, podemos definir a Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) como um procedimento radioterapêutico que utiliza radiação de forma altamente precisa para o tratamento de tumores.

Como é realizada a Radiocirurgia Estereotáxica (SRS)?

A Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) utilzia uma tecnologia avançada que permite a irradiação de um ponto exato no corpo, utilizando um mapeamento de 3 dimensões. O sistema imobiliza o paciente durante a terapia nas modalidades de raios-gama ou raios-X no tumor. O equipamento converge os raios em um ponto específico, gerando uma intensidade até mesmo superior à da terapia convencional.

Imagem ilustrativa de uma Radiocirurgia Estereotáxica (SRS).

Radiocirurgia Esterotáxica (SRS)

Quais são os cuidados pré e pós Radiocirurgia Estereotáxica (SRS)?

Os cuidados para a Radiocirurgia Estereotáxica são os mesmos da radioterapia, relacionados com a imobilização do paciente e cuidados básicos e devem ser repassados em uma consulta prévia com um profissional radioterapeuta. Normalmente ela é indicada justamente para evitar uma cirurgia invasiva, principalmente para tumores que se encontram próximos a órgãos vitais ou locais de difícil acesso, tais como estruturas internas do cérebro, abdome, pulmão e coluna.

Quais doenças são tratadas pela Radiocirurgia Estereotáxica (SRS)?

Os tumores tratados pela Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) são tumores pequenos ou médios localizados em regiões sensíveis ou de difícil acesso cirúrgico tais como:

– Estruturas do crânio;
– Pulmões;
– Coluna vertebral;
– Pescoço;
– Abdome;
– Pelve;

No caso específico da SRS, o alvo normalmente são estruturas do crânio, enquanto o restante do corpo é abordado pela Radioterapia Estereotáxica de corpo.

Qual é o prognóstico da Radiocirurgia Estereotáxica (SRS)?

O prognóstico depende muito de cada tumor, isso pois a Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) não remover o tumor, mas gerar um dano ao DNA tumoral. A expectativa é que haja uma perda dessas células em sua capacidade de multiplicação, interrompendo o progresso da doença. No entanto, é importante salientar que a terapia pode falhar e, mesmo sendo uma opção menos invasiva que a cirurgia, a radiação ainda assim pode gerar danos ao tecido saudável.

Como a Radiocirurgia Estereotáxica pode ajudar no tratamento dos tumores?

A Radiocirurgia Estereotáxica (SRS) como foi explicado nesse artigo é uma técnica que utiliza alta tecnologia para identificar um tumor em seu ponto exato e realizar a convergência da radiação para um ponto extremamente preciso. Por esse motivo, é possível a realização de tratamentos com menos dano ao paciente, principalmente para tumores de difícil acesso cirúrgico, que de outra maneira teriam prognósticos catastróficos.

Radiocirurgia Esterotáxica (SRS)

 Apesar de ainda conter riscos, é uma excelente opção para os pacientes que não podem ser operados, ou teriam muitos riscos, para a retirada dos tumores/aplicação da radioterapia convencional. Assim, podemos definir a modalidade como uma técnica terapêutica de alta tecnologia para o tratamento de tumores pequenos ou médios localizados em regiões sensíveis e de difícil acesso.

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