O melanoma é o tumor mais agressivo de pele. Como o nome bem sugere, ele é originado dos melanócitos e, por esse motivo, possui sinais clássicos de alerta, os quais explorarei nesse texto. Continue lendo para conhecer mais sobre o melanoma!
Fisiopatologia do Melanoma
Os tumores de pele podem ser originados dos diferentes tipos celulares que compõe esse órgão. Eles costumam ser mais comuns em pessoas de pele clara, mas podem acontecer também em pessoas com pele escura. O surgimento dos tumores de pele estão relacionados, principalmente, à exposição solar, cujos raios UV podem gerar alterações celulares em nível genético, sendo a origem da proliferação celular desregulada.
O melanoma se origina dos melanócitos, tipo celular que produz a melanina, pigmento cutâneo que possui justamente a função de proteção contra os raios UV solares. Esse pigmento também é o responsável pela cor da pele, do cabelo e dos olhos. Esse tumor é o mais agressivo dos tumores cutâneos, podendo gerar metástases, ou seja, disseminação para outros locais, o que torna o tratamento mais complexo.
Epidemiologia do Melanoma
Apesar de ser o tipo de câncer de pele mais agressivo e conhecido, os melanomas não são os mais incidentes. No entanto, estudos dizem que existe um aumento progressivo no número de casos.
O principal fator de risco para o desenvolvimento do melanoma continua sendo a exposição solar. Dessa maneira, indivíduos de pele clara, fototipos I e II de Fitzpatrick e em idade avançada. O sexo masculino também é mais acometido, provavelmente devido à relação com a atividade laboral.
Manifestações Clínicas do Melanoma
Para a identificação do melanoma alguns sinais de risco clássicos são analisados. Esses sinais clínicos foram ajustados na regra do ABCDE do melanoma que considera como fator de risco:
- A – Assimetria
- B – Bordas irregulares da lesão.
- C – Presença de heterogênea de cores.
- D – Diâmetro maior que 6 milímetros.
- E – Evolução da lesão com o tempo.
Diagnóstico do Melanoma
A identificação precoce do melanoma é essencial para melhorar o prognóstico do paciente. Além de analisar o ‘ABCDE’ do melanoma, é possível abrir mão de alguns exames.
O primeiro exame é a dermatoscopia, que é basicamente uma lente de aumento in vivo, bastando apenas o dermatoscópio, que é como uma lupa específica para lesões cutâeas. Para o diagnóstico definitivo, no entanto, é necessário abrir mão do anatomopatológico para análise das células por meio de biópsia, que também permite classificar a lesão de acordo com o seu grau de invasão.
Tratamento do Melanoma
Normalmente a biópsia e realizada com uma margem de segurança de acordo com a espessura do tumor. Quando há suspeita ou diagnóstico de metástase o tratamento mais eficiente é a cirúrgica pela retirada da lesão e também do linfonodo sentinela do gânglio acometido.
Como a Radioterapia pode ajudar no tratamento do Melanoma
A radioterapia no tratamento do melanoma está relacionado ao tratamento de metástases à distância. A modalidade escolhida para esse fim depende da localização e do grau de acometimento. Dessa maneira uma conversa com o radioterapeuta se faz essencial, para avaliar os riscos e benefícios de cada tipo de tratamento.
Perguntas frequentes sobre o Melanoma
Conheça um pouco mais sobre o melanoma!
Como saber se tenho um melanoma?
Preste atenção na lesão, se ela mudou com o tempo, se possui irregularidades e sintomas, caso considere que sim para alguma dessas situações, procure ajuda médica.
Pessoas de pele escura podem ter melanomas?
Apesar de menos comuns, podem acontecer sim, por isso é importante a vigilância.
O melanoma é o câncer de pele mais comum?
Felizmente o melanoma não é o tumor de pele mais comum, no entanto, é o mais agressivo, por isso a importância do cuidado.
O melanoma é tratado com radioterapia?
O tratamento radioterapêutico fica restrito a situações especiais, normalmente o tratamento de escolha é a retirada cirúrgica da lesão com margem de segurança.