Dr. Gabriel Gil

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Dr. Gabriel Gil

Médico especialista em Radioterapia

Cânceres Ginecológicos

Estima-se que mais de 40% dos casos de câncer entre as mulheres, no Brasil, são de cânceres ginecológicos. Silenciosos e por vezes difíceis de ser detectado, é importante se prevenir e também identificar para que tenha maior eficiência no diagnóstico e no tratamento. Hoje irei explicar tudo o que é preciso saber a respeito desses cânceres!

Qual a Fisiopatologia dos Cânceres Ginecológicos?

Os tumores ginecológico mais recorrentes e conhecidos são o de colo do útero, de ovário e de endométrio. No entanto, os tumores malignos podem afetar não só essas partes, mas sim toda a região que compõe o aparelho reprodutivo, como vagina e vulva.

O câncer de colo do útero ocorre por meio da infecção persistente do papilomavírus humano (HPV). Essa neoplasia costuma atingir mulheres com a faixa etária entre 35 a 44 anos. Ademais, os principais cânceres de colo de útero são o carcinoma espinocelular e o adenocarcinoma.

O câncer de ovário é o mais difícil de ser diagnosticado e possuí menos chance de cura, uma vez que costuma ser diagnosticado em estágio avançado. O câncer de ovário pode se apresentar de três principais formas: tumores epiteliais, estromais e de células germinativas.

Tumor no endométrio é ocasionado, na maioria dos casos, pela longa exposição ao hormônio estrogênio. Existem dois principais cânceres de endométrio: sarcomas uterinos e carcinomas do endométrio.

 

Câncer de vagina é o tumor mais raro, e a sua ocorrência pode estar associada ao HPV. Já o câncer de vulva acomete mulheres entre 65 e 70 anos, e é apresentado como úlcera ou placa, que é desenvolvido de maneira lenta durante vários anos. 

Qual a Epidemiologia dos Cânceres Ginecológicos?

A epidemiologia dos cânceres ginecológicos apresenta como resultado o tumor mais prevalente é o do colo do útero, seguido pelo câncer do endométrio.

Os tumores do colo do útero é o terceiro câncer mais comum no Brasil, o ovário e uterino são o sétimo e oitavo câncer mais comum. A estimativa é cerca de 314 mil novas pacientes são diagnosticadas com câncer de ovário por ano.

O câncer de vagina e vulva são responsáveis por 7% dos tumores ginecológicos.

Além disso, foi analisado dados de quase 390.000 mulheres com tumores ginecológicos, entre 2000 a 2015, e foi observado que as taxas de incidência de câncer de colo do útero, ovário e vagina diminuíram, enquanto as taxas de incidência para o câncer do corpo do útero e vulva permanecem relativamente estáveis.

Quais as Manifestações Clínicas dos Cânceres Ginecológicos?

Os sintomas dos cânceres ginecológicos variam de acordo com o tipo do tumor. No geral, é observado dor pélvica persistente, não restrita ao período pré-menstrual, ou pressão abaixo do umbigo; inchaço abdominal e flatulência; dor lombar persistente; sangramento vaginal anormal; dores de estômago ou alterações gastrointestinais; perda de peso acentuada; anormalidades na vulva e vagina, como bolhas, feridas ou alterações de cor.

Como é feto o Diagnóstico dos Cânceres Ginecológicos?

O principal exame para confirmação do diagnóstico é a biópsia, mas outros exames clínicos e de imagem podem ser realizados, dependendo de cada caso.

Os principais exames para detectar câncer no sistema reprodutivo feminino são: Papanicolau; colposcopia; ultrassonografia transvaginal; histeroscopia; exame de sangue.

 O Papanicolau é um procedimento simples que analisa amostras de células recolhidas do colo do útero por meio de raspagem com uma espátula e escovinha.

Por sua vez, a colposcopia permite examinar o colo do útero por meio de um aparelho, que se assemelha a um binóculo com lentes de aumento. Ele produz imagem ampliada, que possibilita identificar lesões.

A ultrassonografia transvaginal normalmente é o primeiro exame solicitado em suspeita de câncer de endométrio. Depois desse procedimento, é realizado uma aspiração para recolher pedaços do tecido e realizar a biópsia.

Por fim, a confirmação do diagnóstico é realizada pela biópsia, que analisa o tecido obtido para que ocorra a verificação de existência de células cancerosas.

Como é Feito o Tratamento dos Cânceres Ginecológicos?

O tratamento adequando vai depender do estadiamento da doença, que é o processo para determinar a localização e a extensão da neoplasia presente no corpo da paciente.

As modalidades disponíveis para o tratamento são: cirurgia, radioterapia externa, braquiterapia, quimioterapia e a combinação de duas ou mais modalidades.

A cirurgia é utilizada para a extração do útero ou dos ovários. Nos casos de diagnóstico precoce, a ginecologia oncológica oferece opções com intervenções que conservam o útero, retirando apenas a parte doente do colo, evitando a esterilidade.

Já a quimioterapia é ministrada em um período de quatro a seis meses. No caso de mulheres que desejam engravidar, é possível congelar óvulos antes da quimioterapia.

Na radioterapia é aplicado doses controladas de radiação, normalmente usadas após a cirurgia para eliminar eventuais células doentes residuais. Também pode ser usado em alguns casos de câncer do colo do útero antes da cirurgia, com o intuito de reduzir o tamanho do tumor.

A radioterapia pode ser aplicada externamente direcionando a radiação na região pélvica ou por meio da braquiterapia, que consiste em aplicações mais concentradas realizadas dentro da vagina em regiões próximas ao tumor.

Por fim, há o tratamento hormonal, um tratamento de longa duração administrando medicamentos que bloqueia a produção do estrógeno.

Como a Radioterapia pode ajudar no tratamento dos Cânceres Ginecológicos?

A radioterapia pode ser utilizada em todos os tumores ginecológicos. No caso de neoplasia de ovário e trompas a sua indicação é restrita para tratamentos localizados, com intuito paliativo.

Nos demais cânceres ginecológicos, a radioterapia tem papel fundamental no tratamento curativo.

Nas neoplasias da vulva, esse tratamento é usado externamente, e combinada com braquiterapia intrauterina ou endovaginal.

Por fim, a radioterapia é baseada em doses fracionadas de radiação, o que permite uma reciclagem das células tumorais para fases mais sensíveis à radiação, além de uma regeneração dos tecidos normais entre as frações. Dessa forma, é possível conseguir uma taxa terapêutica adequada com o intuito de controlar e/ou eliminar a neoplasia, com melhor preservação dos tecidos normais.

Perguntas frequentes sobre os Cânceres Ginecológicos?

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Além da prevenção, por meio da realização de exames como o preventivo de acordo com a recomendação médica, caso haja uma lesão suspeita, a realização da biópsia é a melhor forma de diagnosticar o câncer ginecológico.

O exame preventivo é uma medida de rastreio para cânceres de colo uterino, ele consiste na coleta de um raspado do colo uterino da mulher para análise das células.

Isso depende de cada caso, quando o diagnóstico é feito precocemente, normalmente podem ser realizadas técnicas menos agressivas que a retirada de útero e anexos.

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