Sarcomas são um tipo de tumores malignos raros que se originam das células que formam as partes moles do corpo, ou seja, músculos, gordura, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos e nervos periféricos. Essa patologia é responsável por cerca de 1% dos casos de câncer em adultos.
Fisiopatologia do Sarcoma
Cerca de metade do peso do corpo humano é composto por partes moles. Assim como outros órgãos, um errodurante a divisão celular é capaz de gerar um crescimento anormal de células, gerando um tomar, o sarcoma.
Esse tumor pode crescer e invadir estruturas vizinhas ou mesmo se espalhar para outras partes do corpo.
Por fim, a depender da célula que desenvolveu o erro em sua divisão, temos um tipo diferente de câncer. Sendo assim, é possível a ocorrência em músculos, gordura, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos e até mesmo nervos periféricos.
Epidemiologia do Sarcoma
Em nosso país, o INCA não disponibiliza dados que estimem a incidência ou prevalência desse tipo de câncer. Já nos Estados Unidos, a American Cancer Society estima que para o ano de 2022 sejam diagnosticados 13.190 novos casos (7.590 em homens e 5.600 em mulheres) de sarcoma de partes moles.
Os tipos mais frequentes de sarcoma em adultos são o sarcoma pleomórfico indiferenciado, lipossarcoma e leiomiossarcoma.
Alguns tipos ocorrem mais frequentemente em determinadas áreas do corpo do que em outras, por exemplo, o leiomiossarcoma é o sarcoma abdominal mais frequente, enquanto o lipossarcoma e o sarcoma pleomórfico indiferenciado são mais frequentes nas pernas.
Manifestações Clínicas do Sarcoma
Devido a ampla variedade de tecidos que podem ser afetados pelo sarcoma, temo uma ampla gama de possíveis sintomas nessa patologia.
Apesar disso, sabemos que mais de 50% dos casos de sarcomas começam suas manifestações nos braços ou pernas. A maioria das pessoas apenas nota um caroço que com crescimento geralmente gradativo, geralmente, indolor.
Já em situações em que sarcomas se desenvolvem no retroperitônio, geralmente, geralmente temos sintomas de obstrução intestinal ou sangramento digestivo.
Em resumo, os principais sintomas de um sarcoma são:
- Nódulo ou massa com crescimento gradativo em qualquer lugar do corpo.
- Dor abdominal que piora com o tempo.
- Sangue nas fezes ou mesmo vômitos.
Esses sintomas podem ser frequentemente provocados por outras patologias, tornando o diagnóstico difícil. Apesar disso, em casos em que à suspeita de um sarcoma, a investigação diagnóstica deve ser realizada.
Diagnóstico do Sarcoma
Em paciente com sarcoma nos braços ou nas pernas, a história de um nódulo com crescimento progressivo, associado ao exame físico, já levanta a suspeita do diagnóstico.
Exames de imagem como por exemplo a ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética podem atuar na avaliação do tumor. Além disso, o raio-X de tórax ou mesmo a tomografia podem ser úteis na análise da aexistência de metástases pulmonares
Apesar disso tudo, o diagnóstico definitivo é obtido apenas por meio de biópsia, geralmente por por agulha grossa, guiada por ultrassonografia ou tomografia.
A análise do material nos auxilia ainda a definir o tipo histológico do sarcoma.
Esse exame também determina o grau de malignidade do tumor, infomração que nos auxiliará a definir a escolha do melhor tratamento.
Tratamento do Sarcoma
O trtamento de esoclha de um um costuma ser a remoção cirrugica do tumor. Vale resslatar que a remoção desse tipo de tumor é algo extremamente complexo que exige uma grande experiiência por parte do cirurgião.
Tumores pequenos, com até 5 centimetros de diâmetro, que acometem os braços ou pernas, podem ser tratados dessa forma, apenas com ar emoção cirurgia.
Rotineiramente, a cirurgia não é capaz de garantir com segurança a remoção integral das células tumores sendo assim, é comum a necessidade da realização de radioterapia pós operatória afim de efetivar a remoção integral das células tumorais, diminuindo a chance de recidiva da doença.
Em localidades em que a cirurgia tende a ser mais complexa, como por exemplo cabeça, pescoço ou no abdômen, podemos antes mesmo da cirurgia realizar a radioterapia com (ou sem) quimioterapia para tentar diminuir o tamanho do tumor e facilitar a remoção cirúrgica.
Se a radioterapia não for realizada antes da cirurgia, pode ser administrada após o procedimento cirúrgico para diminuir a chance de uma recidiva da doença.
Em tumores mais avançados, além da remoção cirurgia do tumor, é muitas vezes necessário remoção dos linfonodos regionais, associado a quimio e radioterapia.
Como a Radioterapia pode ajudar no tratamento do Sarcoma
A radioterapia utiliza uma radiação de alta energia (como raios X) ou outras partículas para dessa forma destruir as células cancerígenas.
Como já te explique, a radioterapia tem um papel fundamental no tratamentos dos sarcoma de partes moles, podendo ser utilizado antes ou após a cirurgia
A radioterapia pode ainda ser administrada com intuito paliativo. Ou seja, sem intuito curativo da doença, porém com potencial de aliviar os sintomas da doença.
Podemos utilizar alguns tipos de radioterapia para o tratamento dos sarcomas. Os principais utilizados no tratamento dos sarcomas de partes moles são a radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e a braquiterapia. Além disso, podemos utilizar ainda a quimiorradiação, ou seja, uma combinação de radioterapia e quimioterapia simultaneamente.
Todas essas formas de radioterapia podem ser utilizadas de forma adjuvante ou neoadjuvante no tratamento da doença, sendo peças fundamentas no tratamento do indivíduo com a patologia.
Perguntas frequentes sobre o Sarcoma
Retire todas as suas principais dúvidas sobre o Sarcoma.
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O que é o sarcoma de kaposi?
Quem tem mais risco de desenvolver um sarcoma?
Sabemos que a exposição às radiações ou a produtos químicos cancerígenos é um fator de risco no aparecimento dos sarcomas. Entretanto, a maioria dos casos ocorrem sem motivo aparente.
Sarcoma pode matar?
O prognóstiico dos sarcomas varia de acordo com o quão avançado se encontrava a doença ao diagnóstico.
Em casos localizados, temos uma sobrevida de 81% em 5anos. Já em situações em que temos metástases a distância, essa sobrevida cai para 15%
Quais são os possíveis efeitos colaterais da radioterpia?
Os efeitos colaterais da radioterapia dependem da área irradiada e da dose administrada.
No geral,
os efeitos colaterais mais observados são: Problemas de pele; Fadiga; Náuseas e vômitos; Diarreia; Dor ao deglutir; Problemas respiratórios por lesão pulmonar e Fraqueza óssea.